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O que é urucum?
(Bixa orellana L.)
Urucum, também conhecido como urucu, significa “vermelho” em tupi (uru'ku), em referência à coloração do seu fruto e semente. Também é conhecido em outras culturas como achiote em espanhol, rocou em francês, annatto em inglês. É o fruto do urucuzeiro ou urucueiro (Bixa orellana L.), árvore nativa na América tropical, com altura variável entre 2 a 9m. Seus frutos são em formato de cápsulas (cachopas), envoltas por espinhos flexíveis, cuja coloração externa é avermelhada quando estão maduros, e se abrem expondo suas sementes triangulares. Sementes estas recobertas por pigmento vermelho de onde seu corante é extraído.
Muito utilizado pelos índios, o Urucum é a semente que gera infinitas possibilidades.
Ele está presente no iogurte, nos queijos, nos cereais, na salsicha, em bebidas e até em medicamentos, produtos de beleza e tecidos. O Urucum é ainda fonte de Vitamina E.
A origem do urucum
Historicamente o urucum é utilizado pelos índios brasileiros e peruanos em suas pinturas corporais com diversas finalidades, dentre elas como forma de expressão conforme cada evento específico (luta, caça, casamento), como proteção contra picadas de insetos e também contra os raios solares.




Corante Natural de Urucum
O sentido mais comumente utilizado pelas pessoas no momento da escolha de um alimento é a visão. Este sentido é utilizado para identificar fatores organolépticos como a cor e aparência identificando se são atraídas ou repelidas com relação àquele alimento e auxiliando assim na decisão de compra.
Sendo assim, os corantes são utilizados para inúmeras funções, tais como: manutenção da coloração do alimento durante as etapas de processamento, estocagem, transporte, para reforçar a coloração natural dos alimentos e para adicionar coloração aos produtos que não as possui. Neste processo os corantes utilizados podem ser de origem natural ou sintética, conforme a legislação pertinente a cada produto em questão.
Algumas pesquisas recentes mostram a toxicidade de alguns corantes artificiais, o que tem levado órgãos responsáveis de vários países a restringir ou ainda proibir sua utilização. Além disso, os consumidores estão cada vez mais exigentes, buscando uma alimentação mais saudável e preferindo alimentos com menos aditivos e ingredientes (movimento clean label), com apelo de saudabilidade e bem-estar. Isso gera um grande movimento das indústrias para reformulação dos seus produtos, retirando os ingredientes artificiais e adicionando produtos naturais, incluindo os corantes, aumentando portanto o consumo de corante de urucum, por exemplo.




Extração do Urucum
Os pigmentos do urucum são extraídos da camada externa das sementes e o principal pigmento é a bixina, carotenóide lipossolúvel que apresenta coloração amarela-alaranjada e representa mais de 80% dos carotenóides totais presentes no urucum.
Da bixina são obtidos outros pigmentos, como a norbixina, também lipossolúvel, e o sal da norbixina, que por sua vez é hidrossolúvel. O sal de norbixina pode ser convertido em norbixina através de precipitação ácida, sendo insolúvel em água.
Sendo assim, para produtos de base aquosa, o corante hidrossolúvel de urucum (sal de norbixina) é o produto mais recomendado, como no caso de salsichas, peixes defumados, frangos temperados, queijos, bebidas instantâneas, massas, cereais e misturas secas.
Já para produtos com base oleosa (molhos, maioneses, queijos, snacks, entre outros), os demais pigmentos de urucum são normalmente empregados. Um dos primeiros corantes a ser utilizado em manteiga e margarina foi o extrato lipossolúvel de urucum.
Os corantes naturais de urucum podem ser encontrados nos rótulos de vários alimentos, identificados como INS 160b, e também podem ser utilizados em cosméticos e tintas.
Produção Verticalizada
Para a obtenção de corantes de urucum com altos padrões de qualidade que atendam o mercado interno e externo, é necessária atenção especial ainda na lavoura, para alcance de altos teores de pigmento nas sementes e manejo adequado das mesmas até seu processamento. Atualmente a New Max tem sua produção de urucum verticalizada, contando com 400 hectares de plantação própria, suficientes para a produção de 1.200 toneladas de sementes por ano. Isso nos permite acompanhar desde a plantação das mudas, colheita, secagem e beneficiamento das sementes, garantindo a qualidade do produto a ser processado.
Após a colheita e beneficiamento das sementes, os diferentes tipos de corantes são produzidos com grandes cuidados com as Boas Práticas de Fabricação, a fim de oferecer ao mercado produtos de qualidade e seguros.
Atualmente a New Max produz bixina em pó em concentração de até 30%, norbixina em pó em concentração de até 40%, suspensão oleosa de bixina e norbixina líquida em diversas concentrações. Além desses produtos, a New Max também produz misturas de corantes naturais como, por exemplo, bixina e curcumina, bixina e beta-caroteno.